
Money Talk: 5 passos para criar sua reserva de emergência
Quando eu li o livro #Girlboss pela primeira vez, lembrei que a autora, Sophia Amoruso, chamava essa poupança de “reserva do ‘ih, fudeu’”. E já alertava que as chances de dizermos ‘ih, fudeu’, com essa reserva feita eram muito menores.
Eu não posso deixar de concordar – eu mesma já fui mil vezes grata ao meu “eu” do passado por ter pensado e trabalhado pra isso. Como uma pessoa que sabe muito bem o que é passar um perrengue da vida, lidar com dinheiro nunca foi um problema pra mim. Se não tenho, não gasto – fim da história. Como uma boa capricorniana, algumas atitudes que levam a gastar o mínimo possível pra ter o máximo de benefício são muito orgânicas pra mim, mas sei que não é assim com todo mundo. Então vamos a algumas dicas que a vida me ensinou e eu fico feliz em poder compartilhar.
1) O mínimo é 10%
Pensa aí: depois de suprir suas necessidades básicas no mês (comida e contas indispensáveis, por exemplo), sobra 10%?
Se não, pule essa dica. Quando a gente trabalha pra pagar o básico, é que é.
Mas se sua resposta for sim: fica comigo.
Se você ganha um salário mínimo (por exemplo) e poupa todo mês 10%, no fim de um ano (e contando com o 13º) você economizou R$1716. Não é incrível? Melhor ainda se esse dinheiro for investido e se multiplicar sozinho (mas aí eu deixo pra vocês aprenderem os detalhes com a Nath Arcuri).
Se você acaba gastando esse dinheiro e ele “some” da sua conta rapidinho, aí vai a dica: programe uma transferência automática da sua conta corrente para a poupança (ou corretora) no dia seguinte que o seu salário costuma cair na conta. Você vai agradecer a si mesma (e a mim kkk) daqui há algum tempo!
2) Pechinche, sim!
Uma amiga uma vez brigou comigo porque eu negociei com um artesão em uma feirinha em Paraty.
– Moço, quanto é o colar?
– $60
– E os brincos?
– R$50
– Se eu comprar os dois, o senhor faz por R$100?
– Negócio fechado.
“Que isso amiga?! Você está desvalorizando a arte dele!”
Mas na verdade, eu estava só fazendo uma pergunta – e valorizando meu próprio dinheiro e o meu trabalho. Eu fiz uma proposta e o vendedor achou mais que justa. Levei o cordão e o brinco (que tenho até hoje, e amo!) por um bom preço e ele fez venda (eu não teria levado as duas peças sem o desconto).
Eu sempre gostei de pechinchar, mas hoje em dia é difícil que eu saia de uma loja sem pedir o desconto. É a velha frase: o não você já tem.
3) Em até 3x ou nada
O cartão de crédito é a principal causa de endividamento no Brasil há anos. E aqui eu vou ser direta e reta: se você não pode comprar algo parcelado em no máximo 3 vezes, você não deveria comprar. Pesquise usados, veja se é algo que você pode alugar ou pegar emprestado, espere 30 dias até que você tenha esquecido e não compre mais, enfim… Use a criatividade pra dar um jeito, mas mantenha seu cartão livre das prestações a perder de vista.
4) Qualidade é melhor que quantidade
Quem aqui nunca comprou uma roupinha que durou poucas lavagens que atire a primeira pedra. Mas é viver e aprender: a prioridade fica com poucas peças, mas duráveis. Vão te poupar dinheiro e ainda ajudam o meio-ambiente. Win-win.
5) Aumente os 10%
Começamos o texto com 10%, podemos terminar com 30%? rsrsrs Mas agora é sério: já postei aqui algumas formas de conseguir ganhar mais dinheiro – e agora vai uma dica bônus: não aumente seus gastos assim que seu salário aumenta. Aumente suas reservas. Aos poucos, seus sonhos vão ficando maiores e você terá dinheiro suficiente pra pagar por eles.

