livros para ler
Day Off

Livros para ler nos próximos meses

Conversei com uma amiga esta semana sobre livros que estamos lendo, havíamos lido há pouco tempo ou então que estavam na nossa lista de livros para ler nos próximos meses. Coincidentemente, eram os mesmos. Ao entrarmos na Livraria da Travessa, outra surpresa: a estante frontal estava recheada dos mesmos livros que tínhamos acabado de comentar. Ou seja, não somos só nós duas: as mulheres de 20 e poucos aos 30 e muitos estão buscando temas como autoconhecimento, identidade, feminismo e desenvolvimento pessoal.

Pensando nisso, escrevi esse relato dos livros que já li e estão com tudo nesse momento, tanto na mídia feminina (filmes, séries e podcasts) quanto nas mãos de nossas amigas mais próximas. Vamos a eles.

  • Tudo que eu sei sobre o amor, de Dolly Alderton
    Eu escrevi uma breve resenha deste livro no meu perfil do Skoob há alguns dias, assim que terminei de ler e ainda extasiada pelo relato sincero e universal de Dolly Alderton.
    Para quem ainda não ouviu falar nesse livro, “Tudo que eu sei sobre o amor” mergulha nas complexidades dos relacionamentos atuais. Com linguajar envolvente e honesto, a autora compartilha suas experiências pessoais – mas que poderiam ser as experiências de qualquer uma de nós – abordando temas como amizade, romance e autodescoberta. O livro cativa com sua sinceridade e humor desde o primeiro capítulo, com temas que vão da busca pelo parceiro ideal às lições aprendidas com desilusões amorosas.
    Esse livro me assustou muito em alguns capítulos porque parecia que eu estava lendo a minha história. E detalhe, a autora hoje já tem mais de 40 anos e viveu durante todo este tempo na Inglaterra. Além da leitura fácil, Tudo que eu sei sobre o amor foi como um abraço e um sussurro que diz, cheio de empatia: “você não está sozinha”.

 

  • Aurora – O despertar da mulher exausta, de Marcela Ceribelli
    O livro que eu categorizo como um “rezumão” do podcast Bom Dia, Obvious, que já citamos por aqui, é uma forma rápida e gostosa de conhecer um pouco mais sobre o que está sendo falado e pesquisado sobre feminismo ao redor do mundo. A resenha oficial do livro diz: “Entre paranoias, medos, desejos e ânsias do dia a dia, Marcela Ceribelli convida mulheres a se libertarem de amarras sociais e refletirem sobre tudo aquilo que as impede de encontrarem sua melhor versão e serem felizes. Eu escuto o podcast há alguns anos, então o livro ficou um pouco repetitivo pra mim. Por mais que não concorde com alguns pontos que a autora coloca no livro, recomendo para quem tem interesse em entender melhor que a mulher vive, ainda hoje, dentro de algumas caixas de “certo” e “errado”.

 

  • Indomável, Glennon Doyle
    Entre os três anteriores, Indomável, como o título já sugere, é o mais selvagem até agora. Ele também fala de feminismo de das “jaulas” impostas às mulheres na sociedade moderna, mas de uma forma ainda mais visceral. Neste livro, a autora compartilha sua jornada de transformação, desafiando normas sociais e encontrando sua verdadeira voz. Glennon aborda questões como amor, maternidade e espiritualidade com uma honestidade brutal, inspirando a nós, leitoras, a abraçarmos nossa autenticidade e vivermos com coragem. Com uma escrita cheia de emoção, “Indomável” é um manifesto para honrarmos nossos sentimentos – principalmente nossa raiva – e para liberarmos nossos instintos mais selvagens e sinceros.

 

  • Tudo sobre o amor, de bell hooks
    Ainda estou na metade deste livro e confesso que estou procrastinando para terminar. A escrita não é tão moderna e fácil como a das autoras que citei anteriormente, até porque o livro foi publicado em 2000, mas traduzido para o português apenas em 2021 – e também porque a autora já é falecida, então gera um pouco menos de conexão. Ainda assim, o livro vem sido muito citado e não é à toa. No primeiro momento, pensei que o livro fosse apenas sobre o amor romântico e seu desdobrar em nossa sociedade. Mas o livro fala sobre qualquer relação que o amor (ou a falta dele) permeia e gera alegrias e desenvolvimento ou algum trauma emocional. Diferente dos anteriores, o foco de bell hooks (sempre assim, em letras minúsculas) é o amor como força transformadora para a cura e a justiça social. A autora faz uso da mistura de teoria e experiência pessoal para pautar o amor como um ato de resistência e liberdade. Porém, flerta com as autoras contemporâneas ao mostrar caminho para uma forma de cultivar relacionamentos mais autênticos e amorosos em um mundo marcado por desigualdades e divisões.

 

E você, já leu algum destes livros? O que achou? Responda aqui nos comentários se você adicionou algum deles na lista de livros para ler nos próximos meses!

anelisefonseca

Publicitária, gerente de marketing e novos negócios, leitora voraz, nômade digital nas horas vagas e criadora de conteúdo sempre que possível.

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